E o fim do meu período letivo da faculdade foi comemorado entre baldadas de Vodca e pagode improvisado. Tudo numa seletiva festa para as 50 pessoas do busão mais badalado de Itaúna: Transa Araújo! Essas festas acontecem no caminho Itaúna-Divinópolis (MG) e duram aproximadamente 1 hora. O tempo que a viagem dura. Tirando a bebida e a qualidade musical, a festa foi até boa! Mas aí vocês se perguntam: Tirando a bebida e o pagode, sobra o quê? E eu respondo. Sobra o SHOW! O ESPORTE! E a dica de como fugir do bafômetro!
Bebida alcoólica, para mim, e acredite, para mais de 60% da população, é algo saborosamente ruim. E mais! Todas essas pessoas trocariam cerveja por Coca-cola numa festa, se não fossem consideradas ‘gays’ ao fazer isso. Bebida alcoólica é fator socializante indissociável. Você, homem, bebe para parecer machão e para adquirir barriga também. Você, mulher, bebe para se aproximar dos homens pseudo-machões e para mostrar que igualdade de sexos, também remete a igualdade de barrigas.
Um fator interessante associado à barrig... ops bebida, é o aval que ela dá à criatividade, ao mico, à alegria, ao êxtase. A lógica injusta é a seguinte: Se você NÃO estiver bêbado, você NÃO tem justificativa para extravasar suas emoções, você NÃO tem justificativa para ser alegre. Se você bebeu, faça o que quiser porque a bebida justifica tudo.
O mais interessante é que esse aval não é necessariamente efeito da bebida no organismo, é efeito simplesmente da impressão de se estar bebendo. Por exemplo, faça o teste! Vá para uma festa e encha um copo de cerveja (porque é barato, se tiver dinheiro, compra whisky), dê umas duas goladas no copo. Fale com os amigos que você vai dar uma andada para ver se encontra alguém. Longe deles, jogue fora metade do copo. Volte com o copo para perto dos seus amigos e complete com mais cerveja. Depois, fale que vai ao banheiro, joga a cerveja toda no vaso sanitário e volte com o copo vazio (demore um tempo bom viu?). Encha o copo de novo, e pronto! Repetindo a seqüência mais umas duas vezes, você pode ser considerado tonto e, por isso, terá o direito de fazer o que quiser. Os seus amigos vão rir das suas palhaçadas sem te chamar de louco.
É meus caros! Bebida é algo retardado exatamente desse jeito!
Sem maiores rancores, voltemos à festinha do Transaraújo.
O SHOW da festa foi observar as manotas do povo julgo – bêbado. E o ESPORTE foi o ‘surf rodoviário’ (ou vocês acham que é fácil permanecer em pé num ônibus que se arrisca por curvas sinuosíssimas?). Mas, de fato, a combinação ‘ônibus balangando + bebida’ não faz muito bem mesmo não. Uma conversa, que prometia ser produtiva, surgiu no fundo ônibus e virou discussão entre todos da pequena festa.
Toinhão: É gente, agora a gente vai ter de maneirar com a bebida depois dessa lei nova do bafômetro!
Larissa: Maneirar só não. Parar de beber! Um copinho desses de Vodca já acusa no bafômetro sabiam?
Bianca: É, mas, fiquei sabendo que tem pessoas que já estão desenvolvendo um produto que você toma depois que bebe e consegue driblar o bafômetro.
Brazil: Um amigo meu falou que se a gente tomar água com carvão depois que bebe, não dá nada (no bafômetro) não.
Não daria nada mesmo não! Não se eu não tivesse ouvido esse disparate. Mas sou dedo-duro e transformo esse meu texto em denuncia de aviso para os policias: Voz de prisão para os com bafo de carvão também, ok? Kkkkk! Aos cientistas, desenvolvam rapidamente um detector de bafo de carvão!
P.S: Os nomes foram mudados para preservar a identidade dos referidos.
Bebida alcoólica, para mim, e acredite, para mais de 60% da população, é algo saborosamente ruim. E mais! Todas essas pessoas trocariam cerveja por Coca-cola numa festa, se não fossem consideradas ‘gays’ ao fazer isso. Bebida alcoólica é fator socializante indissociável. Você, homem, bebe para parecer machão e para adquirir barriga também. Você, mulher, bebe para se aproximar dos homens pseudo-machões e para mostrar que igualdade de sexos, também remete a igualdade de barrigas.
Um fator interessante associado à barrig... ops bebida, é o aval que ela dá à criatividade, ao mico, à alegria, ao êxtase. A lógica injusta é a seguinte: Se você NÃO estiver bêbado, você NÃO tem justificativa para extravasar suas emoções, você NÃO tem justificativa para ser alegre. Se você bebeu, faça o que quiser porque a bebida justifica tudo.
O mais interessante é que esse aval não é necessariamente efeito da bebida no organismo, é efeito simplesmente da impressão de se estar bebendo. Por exemplo, faça o teste! Vá para uma festa e encha um copo de cerveja (porque é barato, se tiver dinheiro, compra whisky), dê umas duas goladas no copo. Fale com os amigos que você vai dar uma andada para ver se encontra alguém. Longe deles, jogue fora metade do copo. Volte com o copo para perto dos seus amigos e complete com mais cerveja. Depois, fale que vai ao banheiro, joga a cerveja toda no vaso sanitário e volte com o copo vazio (demore um tempo bom viu?). Encha o copo de novo, e pronto! Repetindo a seqüência mais umas duas vezes, você pode ser considerado tonto e, por isso, terá o direito de fazer o que quiser. Os seus amigos vão rir das suas palhaçadas sem te chamar de louco.
É meus caros! Bebida é algo retardado exatamente desse jeito!
Sem maiores rancores, voltemos à festinha do Transaraújo.
O SHOW da festa foi observar as manotas do povo julgo – bêbado. E o ESPORTE foi o ‘surf rodoviário’ (ou vocês acham que é fácil permanecer em pé num ônibus que se arrisca por curvas sinuosíssimas?). Mas, de fato, a combinação ‘ônibus balangando + bebida’ não faz muito bem mesmo não. Uma conversa, que prometia ser produtiva, surgiu no fundo ônibus e virou discussão entre todos da pequena festa.
Toinhão: É gente, agora a gente vai ter de maneirar com a bebida depois dessa lei nova do bafômetro!
Larissa: Maneirar só não. Parar de beber! Um copinho desses de Vodca já acusa no bafômetro sabiam?
Bianca: É, mas, fiquei sabendo que tem pessoas que já estão desenvolvendo um produto que você toma depois que bebe e consegue driblar o bafômetro.
Brazil: Um amigo meu falou que se a gente tomar água com carvão depois que bebe, não dá nada (no bafômetro) não.
Não daria nada mesmo não! Não se eu não tivesse ouvido esse disparate. Mas sou dedo-duro e transformo esse meu texto em denuncia de aviso para os policias: Voz de prisão para os com bafo de carvão também, ok? Kkkkk! Aos cientistas, desenvolvam rapidamente um detector de bafo de carvão!
P.S: Os nomes foram mudados para preservar a identidade dos referidos.
3 comentários:
Seria até engraçado se não fosse triste. Mas vá lá, é na porrada que o ser humanóide de merda se entende. Mais uma pra Legião das feministas. Putz. não entendi se foi tudo um elogio ou tudo uma crítica (apesar dos elogios, garota, voce é uma interrogação interessante).
E não me apaixonaria por voc~e nem imaginaria que me seduziria. Não tenho treze anos, nem sessenta e dois pra me apaixonar por garotas más. NA verdade foi tudo um engraçado jogo de bola, na melhor das hipóteses. E você pensa, tenho medo de gente assim, a fila de "pensadoras" que fui me aventurar deixou cá no lombo suas marcas.
O que fiz foi elogiar seu texto, e se elogiei algo mais foi força do hábito. Obrigado mesmo por entender as citações literárias e musicais, as meninas bonitas estão sempre ocupadas demais com NXZero ou qualquer maldição do tipo. Se não estivesse empenhado em carreira solo, chamaria a ex-banda pra cantar Razões e Emoçoes pra senhorita.
Calma, não precisa xingar tantos palavrões. E QUUEEEEMMM DEEEERAAAAA se eu estivesse "saciado", poderia ocupar meu corpo com motivos mas nobres.
Aquele texto das DEVASSAS foi um joguete mal intencionado que deu certo. Viva a liberdade sexual sim, mas viva também mil outras coisas antes durante e depois.
Mais uma vez agradeço sua simpatia de moça rebelde, tão sagaz em comentários ressentidos. Aí cê pareceu o Sr. Cochise.
De um modo geral, me perdoe a palavra, achei você NERVOSINHA DEMAIS, mas como diz o livro da Fernanda Takai: Nunca Sobestime uma Mulherzinha.
Bem, foi um prazer, embora não correria o risco de te confundir com uma modelo. Nao que lhe falte beleza, mas sobra cérebro.
Agora sinta o que senti e tente descobrir se isso tudo foi uma crítica ou um elogio.
Do seu leitor humilde e auto´rítico pra caralho (embora não pareça)
Felipe Lacerda.
Até parece que já te conheço de algum lugar, né não???
Interessante essa estatistica do saborosamente ruim.
Me encaixo perfeitamente nesses % e como sempre tenho dificuldade em explicr que não estou a fim de alcool avacalhando as minhas sinapses e muito menos poluindo as minhas papilas gustativas.
Mas de vez em quando a gente tem que ouvir coisas como :
"Cochise, vocÊ tem que tomar um porre. É uma coisa que engrandece um ser humano!"
Interessante a disputa entre você e o Felipe...
Bem... Eu como a minha falta de tempo habitual se tornou aguda e lancinante tenho atriste notícia que não narar RPG sábado, mas se estiver interessada ainda pode ir lá haverá gente e jogo.
Inclusive poderá trocar chispas pessoalmente com Felipe Lacerda.
No mais, Boas Férias.
E já que EngHaw todos nós já sabemos que adoramos, deixo vcoê com Pato Fu
Minhas Férias
Pato Fu
É duro viver todo dia
Quase todo dia eu vivo de montão
Procuro sempre novos modos de viver
E vivo sempre da mesma maneira
Logo cedo eu ganho um monte de bom dia
O dia é tão comprido
Eu durmo de noitão
Procuro novos modos de não morrer
E morro sempre da mesma maneira
Eu estou vivo
Eu tô vivinho
Eu tô vivão
Tirar umas férias
Que tal tirar umas férias
Foi só uma maneira de esfriar o cabeção
Mas minha cabeça tem duas partes
Parte A e parte B
A parte boa acabou sendo a pior então
Isso foi cruel, CRUEL E DESNECESSÁRIO!!!
ou não, serviu pra uma coisa:
Saber que alguém nessa blogosfera consegue me entreter por mais de dois dias sem que eu me entedie e mande tudo à merda. Sério, gostei de saber disso. Nem tudo está perdido. Você é de Divinópolis, certo?
Talvez seja o momento apropriado para tomarmos um café. E não venha inverter a ordem vetorial das coisas e achar que estou te cantando. Não faço isso. Não pela internet (quem tem ouvidos ouça, diz um livro épico interessante).
Gostaria que voc~e tomasse conhecimento de meus livros e minhas músicas, coisas que não dá pra fazer num coment apressado.
E em momento algum estava lhe cantando, embora talvez parecesse. O teste com me ego excêntrico funcionou perfeitamente, agora quero lhe mostrar o resto do Universo fragmentado do loiro aqui. E faz o favor de não confundir ética com éter dessa vez. Vou tentar não fugir das pensadoras dessa vez.
À propósito, detesto NXZERO e talvez tenha sido democrático demais no tocante às minhas influências musicais. E esqueci de citar Engenheiros, catzo.
Sobre você cantar, espero que não tenha sido brincadeira. Preciso de um vocal feminino, e além do RETROPROJETOR, tem um outro projeto meu com Paulo Mendonça, chamado Projeto Zero, que também é musical, mas é um disco apenas, não é pra show. O Retroprojetor é para as duas coisas. Se quiser, estou contratando, mas tem que cantar mesmo, sem timidez enm modéstia. Detesto gente assim.
Se quiser, o e-mail é lipelacerda@yahoo.com.br.
O fone eu lhe passo depois, se as coisas rolarem da forma como espero (para o bem de todos). ão sou de distribuir fones por aí que já tive problemas em demasia e haja chip da vivo pra mim ficar trocando.
Se quiser, senhorita, realmente o convite está feito. Oficialmente.
Isso é, pro café. Sobre cantar a gente descobre na primeira nota do violão.
E dessa vez, vamos tentar ser civilizados. Eu tentarei, é difícil, mas eu tentarei.
FELIPE LACERDA
Postar um comentário