domingo, 29 de julho de 2007

O nome do blog.

“Container” é uma palavra em inglês para definir “contêiner” no nosso português. Segundo o Aurélio, a palavra refere-se às caixas de tamanho característico e padronizado que facilitam o embarque e desembarque de cargas.

Com certeza, o caro leitor - se já não sabia o porquê de “chuva de containers” para nome desse blog - pensa que agora sabe. Calma lá, senhor e senhora aí do outro lado!!! (Que coisa mais Machado de Assis ficar conversando com o leitor!!!!). Antes de explicar-lhes a conotação de “contêiner” devo lhes apresentar uma música com esse nome: “chuva de containers”. Um clássico (para quem conhece a banda) dos Engenheiros do Hawaii. Isso mesmo senhor(a)!!! Aqueles que cantam: “Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones”.

“Chuva de containers”, a música, não fala denotativamente de um porto que recebe milhares de contêineres por dia. Contragosto, eis a pobre interpretação das palavras de Humberto Gessinger. Fala-se de fome, desigualdade social, estupidez da elite brasileira, enfim, dos contêineres que a sociedade é obrigada a aceitar em seu porto inseguro.

Atento a esses contêineres e disposto a comentar sobre todos eles, o blog segue, desde já, em seu estilo utópico. Sim!!! Isso aqui tende a promover as aspirações comunistas e revolucionárias de uma jovem de 18 anos. Mas acalmem-se!!! Ela não é o novo Che. Todavia, é bom deixar bem claro que não encontraram aqui, releitura de horóscopo, comentário sobre como foi o dia da autora ou do que aconteceu na novela das oito.

Senhoras e Senhores, ainda há tempo de desistir.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

“O que é bom a gente imita, o que não é, também.”

Não tem um sentido exato a iniciativa de começar esse blog. Eu nunca fui um exemplo de aluna em redação e nunca escrevi diários. Ao contrário, prefiro matérias exatas e odeio muita melancolia. Foi necessário um tanto de coragem, confesso, para resolver expor as malucas idéias que sempre varrem a minha cabeça. Às vezes esses pensamentos não possuem lógica alguma. Outras, eles são lógicos de mais. Mas arte é sempre assim, não tem sentido para muitos ou tem sentido de mais para outros.

Sim, eu tenho a pretensão de me chamar de artista. Artista é toda pessoa que se expõe de alguma forma - remunerada ou não, agradando ou não. Quando pequena minha mãe também me chamava de artista: “Eh menina mais artista gente!!!!“. Pois é, agora a menina artista resolveu fazer arte. Sei lá no que isso vai dar e nunca saberei se não começar.

Antecipadamente me eximo dos erros ortográficos. Lógico que não vou ousar escrever “colaxao” no lugar de “coração”, “tb” para substituir “também”. Não critico a linguagem dos internautas, mas me reservo o direito de não aderi-la. Para erros de crase, fonética (a exemplo de “muito” que deveria ser escrito “muinto”), concordância verbal, homônimos e parônimos, aceito ajuda para não repeti-los.

Farei as dedicações de praxe. Dedico esses futuros textos a Deus, a minha mãe, ao meu pai, a minha irmã, a todos que torcem pelo meu sucesso. Sem mais enrolação. Como já disse, não sou uma pessoa melancólica ou sentimental.

Por último, gostaria de dedicar essa iniciativa a uma pessoa em especial. O professor Luiz Carlos Gonçalves. Não é “puxa – saquismo”, nem sou mais sua aluna. Não é por satisfação. Ele me deu as piores notas de toda minha vida (seus sete e meios me matavam!!!). A justificativa é uma só palavra: GRATIDÃO. Se hoje sei por pontos finais no meu texto... kkkk... foi ele quem me ensinou. Se hoje eu tenho coragem de expor o que escrevo, tem uma pontada do seu trabalho. Se isso, aqui, virar réplica do blog dele, realmente, era a intenção. O que é bom a gente imita. Se isso, aqui, ficar uma porcaria ou pior que diário de garotinha de 15 anos, por favor, não imitem!!!!!