Conhece aquele juramento do casório “prometo lhe ser fiel na alegria e na tristeza”? Muito cuidado com ele! Acabo de evidenciar que é um dos esforços mais difíceis do mundo!
Minha mãe, senhora Nelma, é uma dona de casa muito caprichosa do tipo que o copo que se bebe água brilha de looooonge! Meu pai é um cara largadão que pendura o cuecão branco todo sujo dele no Box do banheiro quando vai tomar banho. Mamãe só não fica roxa de raiva, porque eu e minha irmã sempre amenizamos a situação, catando uma cuequinha ali outra acolá.
A última que o papi aprontou na condição de macho porco, foi uma façanha tão escondidinha e imprevisível que nem deu tempo de evitar o quase enfarte da dona Nelma. É que para implicar com ela, uma serelepe de uma larvinha veio dar o ar da graça pelo chão da nossa cozinha.
Eu, indiferente às manifestações domésticas como sou, encarei o fenômeno com uma larva de alface revolucionária que pulou do seu habitat para tentar a vida num mundo melhor: a cozinha de um humano. Coitada! Tomou um banho de álcool assim que foi vista.
Mas mamãe, mais experiente no assunto ‘casa’ do que eu, começa a ficar amarela. Nem adiantava falar da minha teoria da alface, porque naquele dia, não havia alface lá em casa. Numa atitude corajosa, aquela brava mulher inicia uma tarefa assustadora de arrancar em tempo recorde tudo que estava acomodado no armário da cozinha. O que ela procurava? Os pais daquela larvinha insignificante. Ela tinha uma certeza imensa de que algo errado estava acontecendo em sua cozinha!
Pratos, talheres, lata de arroz, escorredor de macarrão e tudo o mais espalhado pela cozinha. Nada de encontrar um foco justificável para um desenvolvimento larvesco.
Quando tudo parecia insolucionável... bem ali, pertinho da larva primeira afogada no álcool, duas larvas se aproximavam. Seriam os pais em luto pela larvinha morta? Hehe! Minha mãe ficou verde!
E num súbito de raiva, a mulher virou o fogão de cabeça para baixo, revirou a máquina de lavar roupa e... Nada! Desesperada tadinha, ela olha para o canto da área de serviço (conjugada com a cozinha) e vê uma fileirinha de larvas recém convocadas para o velório das outras três que morreram no álcool. Batata! Elas se escondiam ali! Mas ali onde? E o que existia ali para que elas surgissem?
No meio de mangueira, bicicleta, sapatos velhos, tapete em desuso, estava o arsenal de pesca do papai. Aí tem coisa! E tinha. Dentro de um saco escuro, a mãe descobre que o homem dela estava criando isca de pesca dentro de uma caixeta cheia de laranja podre. Ele estava criando larvas dentro de um apartamento! Pode?
Gente! Vocês tinham que ver o exagero dessa mulher chorar. Ela ficou branca! E sentou na sala molinha quase desmaiando. A única coisa que conseguia pronunciar: “Ah que desgosto!”. E chorava, chorava, parecendo criança. Eu devo ser uma insensível porque não me agüentei de tanto rir! É que me lembrei daquela cena de um elefante com medo de uma formiga. Não que a minha mãe seja um elefante ou o medo dela seja de formiga. Mas a fragilidade de um ser grande diante de um ser pequeno era a mesma!
Sábia e equilibrada, sempre sou a provedora de soluções aqui em casa. Mexo uma aguinha com açúcar e ligo para o meu pai. Ele quem sujou, ele quem limpe. Cueca suja é bem diferente de caixa de laranja podre cheia de larva. Não conseguiria limpar aquilo para ele. Ugh!
Papai depois de limpar tudo e prometer para minha mãe que ia jogar fora o criadouro de larvas bem longe da casa dela, me chamou no cantinho com o malfadado saco preto na mão e disse: “Leva isso para garagem! Lá, ela (a sua mãe) não vai atrapalhar o negócio.”
Negócio? Será que aquilo era para ser lucrativo?
O fato é que confio no meu pai e, de uma forma ou de outra, me tornei sócia e cúmplice dele nesse negócio. As intenções são de expandir o criadouro de larvas. Elas crescem de vento em polpa! O quilo delas é um real e se você não pesca, disponibilizamos exemplares únicos de larvas serelepes para assustar MÃES!
Minha mãe, senhora Nelma, é uma dona de casa muito caprichosa do tipo que o copo que se bebe água brilha de looooonge! Meu pai é um cara largadão que pendura o cuecão branco todo sujo dele no Box do banheiro quando vai tomar banho. Mamãe só não fica roxa de raiva, porque eu e minha irmã sempre amenizamos a situação, catando uma cuequinha ali outra acolá.
A última que o papi aprontou na condição de macho porco, foi uma façanha tão escondidinha e imprevisível que nem deu tempo de evitar o quase enfarte da dona Nelma. É que para implicar com ela, uma serelepe de uma larvinha veio dar o ar da graça pelo chão da nossa cozinha.
Eu, indiferente às manifestações domésticas como sou, encarei o fenômeno com uma larva de alface revolucionária que pulou do seu habitat para tentar a vida num mundo melhor: a cozinha de um humano. Coitada! Tomou um banho de álcool assim que foi vista.
Mas mamãe, mais experiente no assunto ‘casa’ do que eu, começa a ficar amarela. Nem adiantava falar da minha teoria da alface, porque naquele dia, não havia alface lá em casa. Numa atitude corajosa, aquela brava mulher inicia uma tarefa assustadora de arrancar em tempo recorde tudo que estava acomodado no armário da cozinha. O que ela procurava? Os pais daquela larvinha insignificante. Ela tinha uma certeza imensa de que algo errado estava acontecendo em sua cozinha!
Pratos, talheres, lata de arroz, escorredor de macarrão e tudo o mais espalhado pela cozinha. Nada de encontrar um foco justificável para um desenvolvimento larvesco.
Quando tudo parecia insolucionável... bem ali, pertinho da larva primeira afogada no álcool, duas larvas se aproximavam. Seriam os pais em luto pela larvinha morta? Hehe! Minha mãe ficou verde!
E num súbito de raiva, a mulher virou o fogão de cabeça para baixo, revirou a máquina de lavar roupa e... Nada! Desesperada tadinha, ela olha para o canto da área de serviço (conjugada com a cozinha) e vê uma fileirinha de larvas recém convocadas para o velório das outras três que morreram no álcool. Batata! Elas se escondiam ali! Mas ali onde? E o que existia ali para que elas surgissem?
No meio de mangueira, bicicleta, sapatos velhos, tapete em desuso, estava o arsenal de pesca do papai. Aí tem coisa! E tinha. Dentro de um saco escuro, a mãe descobre que o homem dela estava criando isca de pesca dentro de uma caixeta cheia de laranja podre. Ele estava criando larvas dentro de um apartamento! Pode?
Gente! Vocês tinham que ver o exagero dessa mulher chorar. Ela ficou branca! E sentou na sala molinha quase desmaiando. A única coisa que conseguia pronunciar: “Ah que desgosto!”. E chorava, chorava, parecendo criança. Eu devo ser uma insensível porque não me agüentei de tanto rir! É que me lembrei daquela cena de um elefante com medo de uma formiga. Não que a minha mãe seja um elefante ou o medo dela seja de formiga. Mas a fragilidade de um ser grande diante de um ser pequeno era a mesma!
Sábia e equilibrada, sempre sou a provedora de soluções aqui em casa. Mexo uma aguinha com açúcar e ligo para o meu pai. Ele quem sujou, ele quem limpe. Cueca suja é bem diferente de caixa de laranja podre cheia de larva. Não conseguiria limpar aquilo para ele. Ugh!
Papai depois de limpar tudo e prometer para minha mãe que ia jogar fora o criadouro de larvas bem longe da casa dela, me chamou no cantinho com o malfadado saco preto na mão e disse: “Leva isso para garagem! Lá, ela (a sua mãe) não vai atrapalhar o negócio.”
Negócio? Será que aquilo era para ser lucrativo?
O fato é que confio no meu pai e, de uma forma ou de outra, me tornei sócia e cúmplice dele nesse negócio. As intenções são de expandir o criadouro de larvas. Elas crescem de vento em polpa! O quilo delas é um real e se você não pesca, disponibilizamos exemplares únicos de larvas serelepes para assustar MÃES!
2 comentários:
kkkkkkkkkkkkkkkk
adorei a história
das larvas!!!
Abraços
André Luiz
a convivência é mesmo muito difícil entre pessoas mto diferentes...
mas não é impossível.
tava com saudade de ler textos novos, viu?
tenta postar mais frequentemente!
bjsss
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