domingo, 8 de fevereiro de 2009

Progressos Marianísticos.

Eu nunca saí de casa por mais de um, dois dias. Sou do tipo filhotinho garrado na barra da saia da mamãe. Essa semana, contudo, além de sair da casa eu mudei de cidade para estudar. O fato é que até então, comida, roupa lavada e casa limpa eram providências divinas que chegavam em tempo certo na minha mão. Tudo mudou, e muito!

A minha atual casa é pequena. Tem um quarto, uma cozinha, um banheiro e um quintal relativamente grande. Seria muito simples cuidar desse espaço não fosse o meu natural despreparo e meu estado de preguiça em evolução. Contudo, não posso mais fugir dos afazeres domésticos e até cozinhar tenho arriscado. Ontem mesmo, eu, corajosamente, experimentei um processo de faxina, lavagem de roupa, detetização e de cuidados com o quintal.

As mais simples coisas que acontecem com Mariana Martins adquirem um toque tragicômico anormal. Os eventos ocorridos no seu desempenho doméstico não poderiam ser diferentes. Acontece que muita gente chega duvidar da maluquices que narro aqui e muitos acham que é tudo conversa p’ra boi dormir. Para deleite dos meus amados leitores dessa vez fotografei tudo o possível, inclusive meu quase enfarte por causa de formigas. A lá Nelma e suas larvinhas.

A visita dos repugnantes seres carregadores de folha, que, na minha casa, carregavam era a minha açúcar, ocorreu no momento que eu lavava as vasilhas da gororoba do almoço.

1º a gororoba é claro! Com suquinho de uva para desembuchar com estilo. Detalhe nos muitos nutrientes evidenciados pela coloração dos componentes. (Mainhê! Nem vem que pelo menos tava nutritivo. Hehe)

Depois de qualquer gororoba tem-se o processo óbvio de lavagem da louça. Então uma formigona aparece isolada em cima da torneira. Eu pego a bucha de sabão e massago (eu sei essa palavra não existe, mas eu quero usar ela mesmo)... continuando ...eu massago a pobre da formiguinha com a bucha de sabão. Logo depois aparece mais duas e de imediato recordo que a situação não é estranha. Tem muito pouco tempo que dona Nelma, minha mãe, passou por descobertas gradativas de larvinhas tal como eu estava passando por descobertas gradativas de formigas. Com o preparo de experiências anteriores, eu descubro um aglomerado assustador de formigonas bem atrás da minha lata de açúcar. Como ato conseqüente, lá vai eu travar uma guerra na minha cozinha com um exército de trezentas delas. A arma que eu usei é hereditária de mamãe, o álcool. Mostrou-se muito eficiente no combate das larvinhas e agora, no combate das formigas também. Hehe

Formigas mortas p’ra quem quiser ver.

Então, limpar a casa foi só tacar água em tudo e puxar com rodo. Ok, eu ainda devo aproveitar esse post para comunicar à minha mãe que eu lavei todos os paninhos que usei para limpar a casa. Uma evolução, porque quando eu arrumava a casa para ela nunca dava fim na confusão de panos que eu usava para dar jeito em tudo. Ela vai ficar muito orgulhosa.
Ah mãe, eu lavei meu tênis!


E para finalizar esse tópico só quero aproveitar minha safra de fotos e mostrar a preocupação social desse blog e da autora. Eu eliminei os focos de dengue no meu quintal. Mamãe! Não precisa chorar de emoção! Hehe.
Combata da dengue você também!


E assim sigo aprendendo mais coisas úteis para a vida. Bjão para todo mundo! Em breve dou qualquer sinal de vida.

4 comentários:

Anônimo disse...

meu deus! MeU DEUS!!!

pense bem, linda...pelo menos não eram as trezentas baratas espartanas.

Bjão! SORTE! SUCESSO!

André Luiz Faria disse...

É complicado essa vida de dona de casa, pense pelo lado positivo da coisa, depois que virar médica contrata uma empregada doméstica e o problema estara resolvido para todo o sempre!

Beijos

Marcella disse...

Parabéns!!!
Amiga, temos de conversar sério agora então...
Imagina a parceria, Mariana (minha amiga doutora) e eu (a amiga farmacêutica)!!!
Imagina!!!
Ow tudo de bom pra vc viu, vê se não some não, tá!!!
BJUS

.ailton. disse...

tu vai ser médica?