Hoje, dia trinta de agosto, eu Mariana Martins me fudi (na verdade quase). Desculpa o desconcerto que a palavra destacada remete você leitor, mas é que uma pessoa recém-fudida não liga muito para cerimônias.
Acontece que ao começar o dia de hoje, fiz uma oraçãosinha básica e um pedido nem um pouco normal. Eu pedi: “Papai do céu me livra dos homens que só querem saber de sexo, cessa um pouco esse assédio masculino na minha vida e me mostra um macho descente para me ajudar a comprar uma camionete cabine dupla. Manda um sinal aqui na Terra paisinho! Se o homem certo for o Zé, manda um terremoto. Se for o João manda um maremoto. Se for o Teobaldo, manda uma chuva de pedra.”
Sim, eu sei que eu não ia receber sinal nenhum do céu. Inventei essas coisas impossíveis justamente para não receber resposta nenhuma, já que resposta nenhuma significava eu ter de esquecer qualquer ser com balangandam entre as pernas.
Mas Gente! Hoje choveu pedra em Divinópolis (Mg)! Eu nunca vi um troço desse aqui e até arrepio de pensar! Foi granizo dos grandes e a área de claridade do meu apartamento ficou quinze centímetros atolada em gelo!
Desespero Total! O fenômeno natural indica que o Teobaldo foi o escolhido! E a parte que eu me fodo é que o Teobaldo é o mais inapropriado dos gentlemans que se candidatam ou são cotados a posar do meu lado na sociedade.
Sim, O Teobaldo é lindo, altão, moreno, barbudo, fica bem de amarelo e tem um fusquinha. Mas tem namorada. E não foi o Teobaldo que me ligou depois da chuva de granizo perguntando se eu estava bem. Preocupado se eu estava na rua andando de carro no momento que a chuva ocorreu.
A Chuva de Pedras foi como um daqueles casamentos arranjados sabe? E pior de tudo, um casamento arranjado por uma divindade! Para superar o desespero de ter sido predestinada ao Teobaldo, meu pai arrumou uma brecha para a angústia da madame que vos escreve.
O meu pai é um ‘Ligador’. Desses que tem um monte de bônus sobrando no celular e os aproveitam ao máximo. Depois do fenômeno da chuva ele pegou seu celular e foi fazer um rastreamento dos efeitos do gelo sobre a moradia dos parentes. Resultados constatados: Um primo quebrou a clavícula porque escorregou da moto, o telhado da varanda da minha avó desabou, a sala da minha tia alagou e o carro da minha dindinha levou porrada de quilos e quilos de pedra.
Mas o detalhe interessante está na pergunta que ele fazia aos parentes: “Nevou aí?”
É isso! Foi neve! E ai de quem discordar comigo! O liquidificador que pica os gelos no céu de Divinópolis para formar neve estava inativo há um bom tempo e não funcionou. Mas a intenção dos céus era neve e isso é o que importa.
Acontece que ao começar o dia de hoje, fiz uma oraçãosinha básica e um pedido nem um pouco normal. Eu pedi: “Papai do céu me livra dos homens que só querem saber de sexo, cessa um pouco esse assédio masculino na minha vida e me mostra um macho descente para me ajudar a comprar uma camionete cabine dupla. Manda um sinal aqui na Terra paisinho! Se o homem certo for o Zé, manda um terremoto. Se for o João manda um maremoto. Se for o Teobaldo, manda uma chuva de pedra.”
Sim, eu sei que eu não ia receber sinal nenhum do céu. Inventei essas coisas impossíveis justamente para não receber resposta nenhuma, já que resposta nenhuma significava eu ter de esquecer qualquer ser com balangandam entre as pernas.
Mas Gente! Hoje choveu pedra em Divinópolis (Mg)! Eu nunca vi um troço desse aqui e até arrepio de pensar! Foi granizo dos grandes e a área de claridade do meu apartamento ficou quinze centímetros atolada em gelo!
Desespero Total! O fenômeno natural indica que o Teobaldo foi o escolhido! E a parte que eu me fodo é que o Teobaldo é o mais inapropriado dos gentlemans que se candidatam ou são cotados a posar do meu lado na sociedade.
Sim, O Teobaldo é lindo, altão, moreno, barbudo, fica bem de amarelo e tem um fusquinha. Mas tem namorada. E não foi o Teobaldo que me ligou depois da chuva de granizo perguntando se eu estava bem. Preocupado se eu estava na rua andando de carro no momento que a chuva ocorreu.
A Chuva de Pedras foi como um daqueles casamentos arranjados sabe? E pior de tudo, um casamento arranjado por uma divindade! Para superar o desespero de ter sido predestinada ao Teobaldo, meu pai arrumou uma brecha para a angústia da madame que vos escreve.
O meu pai é um ‘Ligador’. Desses que tem um monte de bônus sobrando no celular e os aproveitam ao máximo. Depois do fenômeno da chuva ele pegou seu celular e foi fazer um rastreamento dos efeitos do gelo sobre a moradia dos parentes. Resultados constatados: Um primo quebrou a clavícula porque escorregou da moto, o telhado da varanda da minha avó desabou, a sala da minha tia alagou e o carro da minha dindinha levou porrada de quilos e quilos de pedra.
Mas o detalhe interessante está na pergunta que ele fazia aos parentes: “Nevou aí?”
É isso! Foi neve! E ai de quem discordar comigo! O liquidificador que pica os gelos no céu de Divinópolis para formar neve estava inativo há um bom tempo e não funcionou. Mas a intenção dos céus era neve e isso é o que importa.
O fato é que nevar não sinalizava nenhum macho apropriado. As divindades dizem que não preciso de um homem para comprar uma Hilux. O problema é que hei de precisar de um para lembrar de ligar para mim e perguntar se estou bem depois de uma chuva de pedras!