Olha só, em 20 anos de vida eu já fui muita coisa: Técnica em Eletricidade Industrial pelo Senai; Técnica em Eletrônica Industrial; Professora de Computação da primeira a oitava série; Professora de inglês; Professora de reforço; Protótipo de Bióloga; Professora de Biologia. Agora eu sou um protótipo de médica e seja o que Deus quiser!
Só que nessas minhas testadas (de bater com a testa) e esbarradas pela vida, teve uma coisa que eu comecei, não terminei, mas acho que teria futuro. A profissão de estilista.
Eu estudei numa escola Técnica que oferecia o curso de Vestuário concomitante ao Ensino Médio e comecei a fazer o curso. É que confecção é o forte da minha cidade (Divinópolis-MG) e formar costureira também. Seis meses se passaram e a diversidade de agulhas, linhas, máquinas e panos me estressaram bastante. Foi só começar as aulas de costura mesmo - que ensinava tipos de ponto e como usar máquina - que chutei o balde.
O fato é que a minha história pregressa indicava um talento para fazer roupas sem usar qualquer tipo de linha. Quadrados com dois furos para os braços.
Só que nessas minhas testadas (de bater com a testa) e esbarradas pela vida, teve uma coisa que eu comecei, não terminei, mas acho que teria futuro. A profissão de estilista.
Eu estudei numa escola Técnica que oferecia o curso de Vestuário concomitante ao Ensino Médio e comecei a fazer o curso. É que confecção é o forte da minha cidade (Divinópolis-MG) e formar costureira também. Seis meses se passaram e a diversidade de agulhas, linhas, máquinas e panos me estressaram bastante. Foi só começar as aulas de costura mesmo - que ensinava tipos de ponto e como usar máquina - que chutei o balde.
O fato é que a minha história pregressa indicava um talento para fazer roupas sem usar qualquer tipo de linha. Quadrados com dois furos para os braços.
Eu era criança, fêmea (ainda continuo fêmea), só ganhava bonequinhas nos aniversários. As amiguinhas só brincavam de bonequinhas e o jeito era se adequar às condições da sociedade infantil feminina. A sociedade infantil feminina da minha época - não muito diferente da que existe nos dias atuais - valorizava as esbeltas bonecas Barbies. Com o corpinho de modelo que todas tinham, a graça de brincar consistia em trocar a roupa da boneca, pentear o cabelo dela e levá-la para passear com o Bob (o boneco homem com topetinho estilo Elvis).
Roupa para Barbie eu comprava num bazar não muito perto de casa. Era 1 real cada vestido mais lindo! Assim como os meninos de hoje colecionam cards que vêm dentro dos chips de comer, eu colecionava roupas de Barbie. Arrumava cozinha para minha mãe para ganhar um real e comprar roupa de boneca. Algumas vestimentas a minha mãe costurava para mim e o guarda-roupas da Lady Suzy se tornava invejável.
Só que num desses acontecimentos brilhantes para uma criança (O aniversário, porque se ganha muitos presentes), eu ganhei uma boneca grávida - esbelta de qualquer forma - mas que tinha uma barriga removível e um bebê. Um bebê nu! Rsrs.
Não era de ficar fazendo partos toda hora nessa Barbie. Preferia ela sem barriga mesmo. Para vocês verem que não tem essa de talento precoce para Medicina em Mariana Martins. Só que uma coisa era problema nessa situação: O bebê, que eu não gostava de deixar dentro da barriga, não tinha roupa. Não se vendia roupa para ele no bazar. Então o jeito era pedir mamãe para costurar alguma coisa. Ela tinha pouco tempo e talento tadinha. Tomei uma iniciativa.
Agulha é um objeto indesejado nas mãos de qualquer criança. Sobrava tesourinha de ponta redonda e pano. Foi aí que desenvolvi a linha mais fantástica de todas: A de roupas sem costura. Na época, o baby da Barbie chegou a ter cerca de 50 peças no seu guarda roupas. Uma de cada cor! Cotom, Jeans, Xadrez, eram muitos os tecidos explorados. Hoje, enquanto arrumava alguns guardados antigos no meu guarda-roupas, só encontrei seis peças.
O bebê teve um fim trágico, que já narrei num outro texto nesse blog. Ele caiu no ralo do tanque de lavar roupa. Então os modelos da foto abaixo são brinquedos substitutos que o psicólogo me receitou comprar para sanar um trauma de infância.
Roupa para Barbie eu comprava num bazar não muito perto de casa. Era 1 real cada vestido mais lindo! Assim como os meninos de hoje colecionam cards que vêm dentro dos chips de comer, eu colecionava roupas de Barbie. Arrumava cozinha para minha mãe para ganhar um real e comprar roupa de boneca. Algumas vestimentas a minha mãe costurava para mim e o guarda-roupas da Lady Suzy se tornava invejável.
Só que num desses acontecimentos brilhantes para uma criança (O aniversário, porque se ganha muitos presentes), eu ganhei uma boneca grávida - esbelta de qualquer forma - mas que tinha uma barriga removível e um bebê. Um bebê nu! Rsrs.
Não era de ficar fazendo partos toda hora nessa Barbie. Preferia ela sem barriga mesmo. Para vocês verem que não tem essa de talento precoce para Medicina em Mariana Martins. Só que uma coisa era problema nessa situação: O bebê, que eu não gostava de deixar dentro da barriga, não tinha roupa. Não se vendia roupa para ele no bazar. Então o jeito era pedir mamãe para costurar alguma coisa. Ela tinha pouco tempo e talento tadinha. Tomei uma iniciativa.
Agulha é um objeto indesejado nas mãos de qualquer criança. Sobrava tesourinha de ponta redonda e pano. Foi aí que desenvolvi a linha mais fantástica de todas: A de roupas sem costura. Na época, o baby da Barbie chegou a ter cerca de 50 peças no seu guarda roupas. Uma de cada cor! Cotom, Jeans, Xadrez, eram muitos os tecidos explorados. Hoje, enquanto arrumava alguns guardados antigos no meu guarda-roupas, só encontrei seis peças.
O bebê teve um fim trágico, que já narrei num outro texto nesse blog. Ele caiu no ralo do tanque de lavar roupa. Então os modelos da foto abaixo são brinquedos substitutos que o psicólogo me receitou comprar para sanar um trauma de infância.
10 comentários:
ahahahah
teus textos são impagáveis!
mas, enfim, descobri algo em comum entre nós: ambos estudamos no cefet e somos técnicos em eletricidade.
saca a intensidade da corrente desse circuito em série?
Incrivel. Finalmente entendi quais ultilidades tem uma Barbi.
Eu desejo não ter filhas femêas, só para não ter que comprar Barbis, ou qualquer outro tipo de bonecas que só tem três ultilidades.
Ailton, a corrente é de mesma intensidade nesse circuito em série. Sem paralelos que a coisa complica! ;) Kkkkk!
Bem pensado Luciano! Uma boneca Barbie é uma coisa cara e inútil! Mas existem opções de bonecas legais para filhas mulheres. Veja isso: http://namesmachuva.blogspot.com/2008/03/ela-sabe-muito-bem-o-que-quere-vai-luta.html
nunca fui de brincar de boneca. tive 7, no máximo.
minha praia foi cuidar de tatus-bola, espiar microscópios e construir com lego. e permanece, incrementada.
sempre gostei de costurar também. acho que de tão arrogante, hoje, gosto de fazer para mim e usar.
você faz roupa pra vc também, ou só de mentirinha, mariana?
Com lego eu também brincava. Tatu bolinha não tinha espaço no cimento do lugar que sempre morei.
Amanda! Meu sonho saber costurar de verdade! Eu não tenho talento nenhum, mas eu devia ter continuado com o curso lá no Cefet sá.
Você tem máquina de costura?
Idéia para roupa eu tenho aos montes! Aceita umas encomendas? Kkkkkk
E menina com o nome cheio de A's, me explica uma coisa séria: Por que vc tem tanto blog? Como vc discrimina que texto vai para qual deles?
Sabe o que parece?
Aquela tara que a gente tem na escola por caderno novo. Adorei!
hahaha! eu ando pulando linha e página amassada para acabar com os meus e comprar caderno novo! eu sempre adorei papelaria, mudando de assunto. sou tarada em folha, adesivo, caneta, giz, cola, AH. você despertou em mim um desejo que estava adormecido em meio a tanta objetividade física, biológica e histórica de um mero segundo ano. preciso retornar à meninice.
vamos às minhas recordações doces recentes ( enquanto os velhos, me perdoe, mas me refiro aos da casa dos 20 )... meu vô ficou internado no beneficiência portuguesa, em sp, enquanto eu ainda morava lá. no jardim daquele hospital frio, eu caçava tatu bola na terra úmida e punha eles nas caixinhas de fósforo. eu atormentava-os para eles ficarem redondinhos... >.< e levava para casa. divinópolis não tem esse encanto, humpf! eu não tenho máquina não, mas tenho duas mãos, agulhas, lãs, experiência em tudo quanto é artesanato e prendices, criatividade, muita ser-vergonhice e sinceridade ( ah, e como isso é necessário... mamãe critica às vezes minhas saias estilizadas e customizadas... mas eu estou pouco me fodendo porque amo usar o que eu faço ). minha tia estápara me ensinar uns pontos de tricot... bem lembrado, preciso cobrar isto dela. eu sou reminiscente, parece...
...
a gente se encontra e bola uma boutique.
8 ases né? um baralho, não havia pensado nisso. dá até para um buraco...
eu tenho necesidade de organizar meus pensamentos. apesar da minhapreguiça e da minha letargia em anotar o que eu escrevo, eu vejo que os pensamentos e sensações se dividem, apesar de eu não querer ter uma visão mecanicista do mundo.
há o que venha de dentro, das profundezas, quase do meu demônio, que pertence mais ao SERIAMENTESIMPLES.
AGUIARAMANDA é leve e sóbrio (paradoxal, né?) sem aquela baranguice de felicidade, quase uma indiferença bela, ignorante, arrogante e linda, como o nome, um pouco de poesia, com explosões menos mórbidas quanto às referentes ao blog anterior.
AFACAOQUEIJOEAFOME - um era para ser de opinião, mas vi que não presto para partir o queijo imparcialmente. qualquer artigo de opinião meu parece lugar comum, repetência de revista e jornal. eu tenho essa síntese de inferioridade e rejeição pós-parto.
eu paro ( verbo parir ) e rejeito. acabou que enquanto escrevia meu lado amanda no AGUIARAMANDA, vinha um tufão e eu dava minha minha opinião ali mesmo que nem menino faz xixi onde estiver ( e menina não, como isso pode! rs. ).
PELALEI é meu exercício do poderio do cérebro, como mente e órgão. você pode rir de filmes e livros como O SEGREDO, QUEM SOMOS NÓS e ignorar a FÍSICA QUÂNTICA, mas... mas nada. pela maravilha desta nova física qualiquantitativa, se você simplesmente a ignora, creio que pela sua fidelidade consigo, ela anula-se para satisfazer um estado seu de consciência, o estado de não-existência-da-lei-da-atração, aí você atrai mais descrentes, AI QUE DOIDERA. esquece.
ALBUMEUALBUM é meu portifólio de desenhos e poesia coloridas. perdi a senha do meu flickr, e ontem criei um blog novo para pinturas minhas... ¬¬
falta algum?
Ah! ODIARIODEUMAPANDEMIA! eu e meu lado biólogo-apocalíptico em referência à gripe suína. eu acompanhava os números e as expectativas, a escalada da OMS e as entrevistas, mas ai o air france ocupou os meios, eu me desinteressei, e perdi o fio da meada. eu adoro catástrofes e tensão. e biologia. foi uma febre, apesar de eu manter esse desejo assassino pulsando aqui...
acho que acabaram-se.
eu tinha inerente em mim uma agonia de às vezes não saber onde enquadrar meu texto. blog estava me neurando. eu queria aperfeiçoar a categorização, a qualidade, o layout. aieiai. agora eu tô levando eles com a barriga. na minha concepção parte quântica, está tudo relacionado. mas quando penso em unificá-los, lembro que a mudança está não em me neurar para ter a doença do absoluto-único, um blog major, mas sim em deixe estar, deixe para lá. ele vai ficando, saca? danem-se os feeds, quem lê, quem não lê, sem tratar-se de desrespeito ou consideração. não sei se você me entende. albert falava que não esperava o futuro, ele chega demasiado rápido e um homem com imaginção tem tudo, ela é a prévia do amanhã. o eistein. puta homem. (rs, ficou engraçado) ele comprava todos os ternos iguais para ~simplificar sua vida e não ter de prender-se à escolhas levianas. eu estou convergindo para o desligamento da aparência. quero ser o animal mais natural possível. com meus intintos e meu reciocínio.
como vê, sou carente de conversa. converso muito comigo mesmo. nisto tudo que escrevi, não sei destinguir o que foi para mim, o que foi para a amanda, o que foiparaa menina do blog, e o que foi para mariana.
afinal, viver é conversar, com números, letras, e códigos binários. tudo é comunicação.
au bientôt.
beisers, mariana. nous avons le monde.
caraca, eu tinha entrado nopcpara me inscrever no enem e só.
essa menina nao bate bem da bola.
[Aiton! A Amanda é maluquinha mesmo! Afinal de contas, quem de nós pode se jugar são não é mesmo?]
Mas Amanda A. A. A., desabafe!kkkkk
Caderno novo nunca é de mais se eles forem caprichadinhos. Os seus são muito! Eu não vi as grandes diferenças que apontou não. Ainda continuo achando que é tudo desculpa para ter muitos cadernos. kkkkk.
Vc tinha de permitir que a gente deixe uns "Vc brilhou!" neles. Teve um texto lá no SERIAMENTESIMPLES, da história dos 5 pãos de queijo, que piniquei para falar que eram da Dona Dica. Certeza! kkkk Eh eventos divinopolitanos previsíveis! Kkkkk
Estudei francês 2 meses, iria arriscar uma frase para vc nesse final de comentário meu, mas não saiu nada. Rsrs Só reafirmo: "Nous avons le monde".
Nos vemos nesse mundo! Seja para montar uma boutique, uma sorveteria (me agrada mais a idéia), ou seja para um papo frustrado!
Inté.
Eu tbm fazia essas roupinhas sem costura.. só q as minhas eram mais bonitas uhauhauahuahauha
Como eu desconsiderava o pintinho que esses bebes tinham e fazia eles de menina, eu fazia vestidos lindos e faixinhas de cabeça muito fofas!
Sem contar as amarrações incriveis que eu improvizava pros vestidos das barbies. Ô saudade!
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